Que as Social Ads são indispensáveis para qualquer estratégia de marketing digital é um fato já bem conhecido. Nós temos falado neste mesmo blog sobre a importância dos anúncios nas redes sociais.
Nesta oportunidade, porém, vamos focar em uma forma de fazer publicidade nas redes sociais que, sem dúvida, vai te resultar interessante: a publicidade nativa programática e social ou programmatic native and social advertisement.
Bora começar pelo início:
Chamamos de programática ao conjunto de técnicas que permitem a aquisição de espaços publicitários online de maneira automática. Isto se consegue através de processos de leilão nos quais os vendedores concorrem entre si pelos espaços para colocar os anúncios.
A importância da programática é a conjunção desses processos automáticos e o alto grau de segmentação que permite a big data, junto com a inteligência artificial e os algoritmos. Assim, os anúncios programáticos são muito assertivos, já que direcionam conteúdos personalizados para pessoas específicas.
Os anúncios programáticos e sociais, então, são aqueles cujos processos de compra e localização são feitos automaticamente nas redes sociais. Mas ainda nos falta definir um conceito: o nativo.
Os anúncios nativos são conteúdos publicitários que visam se “camuflar” nas páginas e plataformas onde são mostrados. A ideia deste tipo de anúncios é que nem pareçam anúncios.
Os anúncios programáticos nativos e sociais são, geralmente, peças de conteúdo gráfico (blogs, artigos), vídeos ou imagens. É comum que apareçam das seguintes maneiras:
Os banners e pop ups, peças publicitárias “tradicionais” das redes sociais, estão virando formas obsoletas de se anunciar.
A tendência se encaminha para a programática nativa, é dizer, para a automatização dos processos de compra de espaços publicitários para alcançar as audiências segmentadas nas redes sociais com conteúdos não disruptivos, isto é: integrados nas plataformas de forma tal que esses anúncios não constituem uma incomodidade o uma distração para o usuário.
Isto não é um capricho. Segundo estudos recentes, os anúncios nativos têm um 55% mais de possibilidades de serem visualizados em comparação com os anúncios tradicionais.
É importante dizer que não estamos perante uma forma de engano. Os usuários são perfeitamente conscientes da natureza publicitária dos anúncios nativos. A questão é que a forma na qual esses conteúdos são apresentados evita a chamada fadiga publicitária que acontece quando os usuários ficam cansados de verem publicidades.
Basicamente, os anúncios programáticos nativos e sociais contêm um título, uma imagem e uma URL. Podem também estar acompanhados por breves textos descritivos, mas não necessariamente. Muitas vezes as imagens “falam” por si próprias.
Quando um usuário visita um site, o software encarregado de automatizar os leilões (Real-Time Bidding), chamado Plataforma do Lado da Demanda (DSP), envia os anúncios que vão concorrer por esse usuário.
O anúncio ganhador é criado automaticamente, na hora, nesse site, página ou plataforma e para esse usuário particularmente. E ali está a chave da personalização que é possível alcançar com este tipo de publicidade.